MANAUS – Na avaliação do vice-presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, a Zona Franca de Manaus (ZFM), que completa 53 anos nesta sexta-feira (28), é “o maior acerto fiscal da história da República”.
Ao ESTADO POLÍTICO, Azevedo qualificou a Zona Franca como “um programa de desenvolvimento impactante, efetivo e pleno de oportunidades”, e disse que quem ataca o modelo é quem se recusa a conhecer os benefícios que ele gera para o País.
Ecoando o argumento usado pelo Brasil em 2014 para defender as vantagens comparativas da ZFM na Organização Mundial do Comércio (OMC), o representante da Fieam afirmou que o modelo ajuda a preservar a Amazônia e, assim, manter o sudeste brasileiro abastecido d’água.
“É impossível imaginar o Amazonas, especialmente sua capital, sem a Zona Franca de Manaus. Temos mais de 40 instituições de ensino superior, temos um polo industrial com produtos de alta tecnologia, empregando quase 100.000 pessoas diretamente e em torno de 500.000 postos de trabalho com carteira assinada. São dados do IBGE e da Rais”, elencou.
“Mantemos praticamente intacta nossa cobertura vegetal original. E com isso ajudamos a distribuir água para abastecer os reservatórios do Sudeste nacional. Por esses e outros dados, a ZFM é o maior acerto fiscal da história da República”, afirmou.
“As pessoas que nos atacam é porque se recusam a conhecer os benefícios que oferecemos para a sociedade brasileira, com apenas 8% da contrapartida fiscal nos gastos tributários do Brasil”, ressaltou Azevedo.
