Estado Político
  • Principal
  • Autores
  • Poder
  • Geral
  • Cidades
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Principal
  • Autores
  • Poder
  • Geral
  • Cidades
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
Estado Político
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
Inicial Amazônia

Justiça Federal proíbe plantio de cana-de-açúcar na Amazônia

Redação Divulgado por Redação
23/04/2020
na categoria Amazônia, Judiciário, Legislativo, Presidência
57 3
0
Justiça Federal proíbe plantio de cana-de-açúcar na Amazônia

Crédito: Mayke Toscano/Gcom-MT Colheita da cana de açúcar em Mato Grosso.

194
Compartilhamentos
1.5k
Visualizações
CompartilharCompartilhar

MANAUS – A juíza federal Jaiza Pinto Fraxe suspendeu o decreto que permitia plantio de cana-de-açúcar na Amazônia.

O decisão liminar (rápida e provisória) foi tomada nesta segunda-feira (20) e atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) em ação civil.

A magistrada, respondendo 7ª Vara Federal Ambiental e Agrária do Amazonas, decidiu considerando o risco de retrocesso na proteção ambiental e de danos graves e irreversíveis à natureza.

Além da Amazônia, a decisão alcança também o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar no Pantanal e Bacia do Alto Paraguai.

Jaiza deu 180 dias para a União comprovar, com os estudos técnicos, a “viabilidade científica e não impactante que motivou a nova legislação e a revogação da anterior”.

“Liberar os biomas Amazônia, Pantanal e Bacia do Alto Paraguai, terras indígenas e áreas de proteção ambiental sem qualquer estudo científico de viabilidade é apostar na certeza de novos desastres e pragas ambientais, sujeitando povos a genocídios ou massacres imprevisíveis”, afirmou ela na decisão.

O decreto presidencial 10.084/2019, editado por Jair Bolsonaro, revogou o decreto 6.961/2009, reconhecido por proteger os biomas de desmatamento.

Na decisão desta semana, Jaiza disse que o decreto de 2009 não era “graciso”, “visto que o legislador se baseou em estudos técnicos e científicos a justificar plenamente a proteção, na medida em que a liberação generalizada das florestas para plantio de cana é um desastre ambiental sem precedentes”.

Contexto de pandemia

A magistrada citou a atual pandemia de coronavírus para justificar a necessidade da medida liminar.

“O momento é oportuno para destacar que desastres ambientais causam desordem naturais concretas, criam disseminação de pragas e vírus e impactam o ambiente global. Foi exatamente o caso do novo coronavírus, que gerou a pandemia por COVID19. A ciência aponta que o vírus responsável pela pandemia atual tem como primeiro portador os morcegos e hospedeiro natural um mamífero silvestre que vive principalmente na Ásia, chamado pangolim. O descontrole entre ambas as espécies – colocadas inclusive como alimentos da espécie humana – gerou o contato do homem com o novo coronavírus e impactou a civilização humana atual, gerando mortes em massa, prejuízos econômicos e sociais sem precedentes”, registrou.

“Importante destacar ainda que o escritório das Nações Unidas (ONU) para redução do risco de desastres alerta que até 2015 cerca de 100 milhões de pessoas tiveram suas vidas destruídas por desastres. Após a pandemia, os dados já superam em muito esses números. Não ha razão jurídica, objetiva, científica, fática ou plausível que justifique a liberação dos biomas para o plantio analisado”, acrescentou.

O pedido

Ao pedir a suspensão dos efeitos do decreto de 2019, o MPF apresentou estudos científicos para sustentar que a revogação do decreto de 2009 não só afeta a floresta e a biodiversidade como também causa “colapso de serviços e ecossistemas da Amazônia que garantem o abastecimento de água para as regiões sul e sudeste do Brasil, tendo a capacidade para afetar o abastecimento humano e agricultura do país”.

Na ação civil, o MPF também pediu ressarcimento da União pelos danos materiais e morais causados ao meio ambiente com a expansão do cultivo em áreas como Amazônia e Pantanal.

A defesa da AGU

Já Advocacia Geral da União (AGU) sustentou que a revogação do decreto de 2009 foi “exaustivamente fundamentada em estudos realizados ao longo do tempo”.

Sobre o pedido de liminar do MPF, a AGU afirmou: “(…) a presente demanda refere-se a situação abstrata, tratada no campo das possibilidades da ocorrência de um ou mais eventos descritos na inicial, sem que haja hipótese específica de incidência que revele a necessidade de afastamento do Decreto Presidencial nº 10.084/2019″.

Cabe recurso da decisão na segunda instância.

Defesa do plantio

No Amazonas, o decreto foi elogiado e defendido pelo presidente da Assembleia Legislativa (ALE-AM), deputado Josué Neto (PRTB), como forma de impulsionar a economia na região.

“O presidente Jair Bolsonaro revogou o decreto que proibia o plantio de cana-de-açúcar no Amazonas. [Agora podemos] tratar a nossa terra com desenvolvimento sustentável. Aliar a produção às tecnologias, e que a gente possa produzir e levar o conforto, a renda, o emprego. Isso vai valorizar e muito a produção e o desenvolvimento do nosso estado”, declarou Josué na sessão da ALE-AM do dia 7 de novembro do ano passado.

Assuntos: amazôniacana-de-açúcardecretoJair Bolsonarojaiza fraxeMPF
Notícia anterior

TCE-AM aprova inspeção em gastos da Saúde; Dados estão no Portal da Transparência, diz governo

Próxima notícia

Brasil tem mais de 400 mortes por covid-19 em 24 horas

VejaNotícias

Frota de ônibus será reduzida nesta sexta-feira, diz Sinetram
Legislativo

PL na CMM torna obrigatório que motorista de ônibus faça exame toxicológico

16/06/2025
Brasil estuda medidas para romper relações militares com Israel
ministério

Brasil estuda medidas para romper relações militares com Israel

13/06/2025
MPF quer suspender leilão de 47 blocos de petróleo na foz do Amazonas
Judiciário

MPF quer suspender leilão de 47 blocos de petróleo na foz do Amazonas

13/06/2025
Roberto Cidade recebe título de Cidadão de Borba
Cidades

Roberto Cidade recebe título de Cidadão de Borba

14/06/2025
Cidade: ALE-AM trabalha para anunciar banca de concurso na próxima semana
Geral

Cidade: ALE-AM trabalha para anunciar banca de concurso na próxima semana

12/06/2025
R$ 800 mil em jatinho: operação da PF investiga corrupção eleitoral no AM
Judiciário

R$ 800 mil em jatinho: operação da PF investiga corrupção eleitoral no AM

12/06/2025
Justiça do Rio condena médico que estuprou mulheres na sala de parto
Geral

Justiça do Rio condena médico que estuprou mulheres na sala de parto

10/06/2025
Ramagem nega monitoramento ilegal de ministros do STF pela Abin
Geral

Ramagem nega monitoramento ilegal de ministros do STF pela Abin

10/06/2025
Próxima notícia
Covid-19: Brasil tem 1,3 mil mortes e 23,4 mil casos confirmados

Brasil tem mais de 400 mortes por covid-19 em 24 horas

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Principal
  • Autores
  • Poder
  • Geral
  • Cidades

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Principal
  • Autores
  • Poder
  • Geral
  • Cidades

Open chat
1
Powered by Joinchat
Olá, eu gostaria de assinar o serviço de notícias pelo WhatsApp do site Estado Político.