MANAUS – Após pedido de demissão do delegado-geral da Polícia Civil, Mariolino Brito, e do comandante-geral da Polícia Militar, coronel David Brandão, o Governo do Amazonas decidiu trocar cargos importantes da cúpula da segurança pública.
Deixam os cargos, além do comandante-geral da PM, o subcomandante-geral da PM, coronel Raimundo Alvaro Leite Cavalcante; o Chefe de Estado Maior, coronel Julio Sergio Costa do Nascimento. Da Polícia Civil, deixa o cargo de delegado-geral adjunto, Antônio Chique Neto, que será substituído pelo delegado Ivo Martins.
As trocas, segundo fonte ligada ao governador Amazonino Mendes, tem ligação direta com a nomeação do coronel Walter Cruz para o cargo de secretário extraordinário responsável por colocar em prática um programa de segurança baseado na consultoria internacional da empresa do ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani.
O cargo deu a Walter Cruz superpoderes no setor de segurança, que incluem o de trocar comandantes.
Delegado-geral volta atrás
O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Mariolino Brito, confirmou na noite desta terça-feira (4) que pediu demissão do cargo, mas que foi demovido da decisão pelo governador e candidato à reeleição Amazonino Mendes (PDT). “Foi. Mas o governador me pediu para continuar no cargo e eu vou continuar”, disse o delegado ao ESTADO POLÍTICO.
Mariolino nega que esteja insatisfeito com algo no governo. Segundo ele, questões pessoais o levaram a entregar o cargo, mas já teriam sido resolvidas. “Mais questões pessoais. Mas já foi contornada a questão”, declarou o delegado-geral.
