MANAUS – O secretário de Estado de Fazenda do Amazonas, Alex Del Giglio, apontou o crescimento das despesas com folha de pagamento com uma das principais razões para faltar recursos para o governo aplicar em áreas básicas, como a saúde. Segundo Alex, nos últimos oito anos, os gastos com pessoal cresceram 90%, e consomem hoje R$ 570 milhões por mês.
“O que levou a isto? Sobretudo, o aumento com pessoal, que nos últimos oito anos eu tive um aumento de 90%, enquanto a minha receita cresceu 60%, ou seja, a conta não fecha. Agora vai precisar de um esforço muito grande, inclusive já estamos fazendo, como o contingenciamento de 20% das secretarias, ações fiscais mais efetivas, ações de controle de arrecadação, otimização dos contratos, entre outros”, disse o titular da Sefaz durante coletiva na tarde desta terça-feira (29), na sede da Secretaria de Estado de Saúde (Susam).
O secretário de Fazenda apresentou o fluxo de caixa previsto para o mês de janeiro, no qual o Estado deve arrecadar pouco mais de R$ 1,095 bilhão. Com as deduções do Fundeb, mais as despesas obrigatórias, encargos, rateios constitucional com os municípios, repasses aos poderes e o pagamento da dívida, o que sobra para ser rateado entre as secretarias, R$ 108,3 milhões, não cobre o valor empenhado pela Susam em dezembro, que é de R$ 119 milhões.
