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Inicial Coronavírus

‘É mentira, não dá para fazer’, diz vice-líder de Arthur sobre saúde básica

Redação Divulgado por Redação
06/07/2020
na categoria Coronavírus, Legislativo, Prefeitura de Manaus
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‘É mentira, não dá para fazer’, diz vice-líder de Arthur sobre saúde básica
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MANAUS – O vice-líder da prefeitura na Câmara Municipal de Manaus (CMM), Gilvandro Mota (PSDB), reagiu às críticas feitas pelo deputado federal Marcelo Ramos (PL), em entrevista ao ESTADO POLÍTICO, à rede de cobertura de Atenção Básica do Município.

Na entrevista ao site, Ramos foi inicialmente questionado sobre o principal problema da saúde pública no Amazonas em meio à pandemia e mirou críticas à gestão municipal da capital, afirmando que a cobertura de Atenção Básica abaixo de 50% na capital – que hiper concentra a Média e Alta Complexidade, de responsabilidade do governo – agrava a situação da saúde pública no Estado como um todo. A entrevista foi feita no último sábado (4) e publicada nesta segunda-feira (6).

Gilvandro disse ao site, nesta manhã, que Marcelo Ramos é “mentiroso” e que está falando uma “grande bobagem”. Para o vereador, o grande problema da saúde é o subfinanciamento de cerca de 50% do setor.

“A Atenção Básica hoje na cidade de Manaus, que é uma das melhores das capitais brasileiras, está em torno de 56%. E com mais 25% de cobertura privada, isso aí vai para 81%, que não é o suficiente, é claro, mas já é um grande avanço. Nós estivemos com a Atenção Básica em torno de 50% durante muito tempo, mas desde 2011 nós não alcançávamos essa meta de 56%, esse patamar de 56% na Atenção Básica”, disse Gilvandro.

O vereador interpretou a declaração voltada à prefeitura, seguida de uma crítica tímida à gestão estadual (onde pairam suspeitas de irregularidades), como uma defesa política do governador Wilson Lima (PSC).

“Ele está defendendo o governador Wilson Lima por interesse político também. Ele está falando que as pessoas contaminam a investigação pela Assembleia Legislativa (que abriu CPI e impeachment), que pode acontecer, mas a defesa dele é pífia. Eu acho que ele deveria ser mais verdadeiro. Ele pode defender o interesse político dele, mas precisa ser mais verdadeiro com a população. Porque jogar esse problema para o município, da Média e Alta Complexidade, chega a ser imoral”, declarou Gilvandro Mota.

“Ele (Marcelo Ramos) já está com o mesmo discurso de que tem o dinheiro, que é suficiente, que dá para fazer. É mentira, não dá para fazer. Não é só em Manaus, não é só no Amazonas, isso é no Brasil inteiro”, disparou, em referência ao bordão usado por Ramos na campanha de 2016, quando foi para o segundo turno contra Arthur.

“O Marcelo Ramos tem que aprender a conviver com a realidade. Se botar ele para ser prefeito, ser governador, ele não vai fazer nada. Eu não sei o que esses caras querem de tanto mentir. Parece que chega uma época dessa e eles conseguem resolver tudo, tudo, tudo, tudo como uma mágicos”, disse, ao citar que o Sistema Único de Saúde brasileiro (o SUS) gasta em média 150 dólares por habitante por ano.

Outros países com sistemas públicos universais de saúde, ressaltou, gastam cerca de US$ 6 mil. “Isso é uma coisa absurda. É um fosso entre esses países e o Brasil”, declarou.

“Nós temos os recursos da saúde contigenciados. Enquanto não descontigenciarem os recursos da saúde, fica muito complicado, porque nós precisamos de muito mais recursos para financiar a saúde no Brasil”, disse o vereador.

Para Gilvandro, é preciso “buscar recursos de outros lugares, fazer uma austeridade maior, fiscal, e aplicar na saúde”. “Hoje o Município está gastando 20% do seu orçamento com saúde, ele tem a obrigação constitucional de gastar (no mínimo) 15% e gasta na educação 31%, enquanto a obrigação é gastar 25%”, observou.

Na avaliação dele, o prefeito Arthur Neto (PSDB) está fazendo um esforço “e mesmo assim os resultados não são alcançados porque os recursos de fato são insuficientes”.

“Mas, há sim problemas de gestão. No Município, avançamos muito com a Escola de Saúde Pública, e isso melhorou a qualidade do serviço prestado na Atenção Básica. As Unidades Básica de Saúde que foram construídas, como as móveis, suplementar para atender onde não existem as unidades de saúde, enfim. Mas, mesmo assim, não é suficiente”, frisou.

Gilvandro acrescentou que, na Atenção Básica, o governo federal acabou com o Mais Médicos e criou o programa Médicos pelo Brasil. “Onde esses médicos só vão para os municípios longínquos, mais carentes. As capitais brasileiras ficaram sem esses médicos. O Município de Manaus perdeu 100 médicos e o médico é fundamental para compor as equipes de atendimentos”, disse, citando que isso também impactou no índice de cobertura.

No final, Gilvandro disse ter uma apreço grande por Marcelo Ramos e elogiou o deputado federal. “Acho que ele é um dos políticos mais preparados do Brasil hoje, mas ele precisa trabalhar corretamente com os números. Essas informações aí não são verdadeiras”, encerrou.

Abaixo, a entrevista do deputado federal Marcelo Ramos ao ESTADO POLÍTICO:

Assuntos: Amazonasatenção básicacovid-19Gilvandro MotaManausMarcelo Ramossaúde
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