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Inicial Coronavírus

Braga protesta e Omar adia votação de quebra de sigilos da família de Yara Lins

Redação Divulgado por Redação
01/07/2021
na categoria Coronavírus, Senado
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Braga protesta e Omar adia votação de quebra de sigilos da família de Yara Lins
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MANAUS – Após protesto de Eduardo Braga (MDB), o presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD), retirou da pauta da sessão deliberativa da comissão desta quarta-feira (30) os requerimentos que pediam a quebra de sigilo fiscal e bancário da conselheira do TCE-AM (Tribunal de Contas do Estado do Amazonas), Yara Lins, e familiares.

O pedido de Braga provocou uma discussão entre os dois senadores do Amazonas. Aliado do deputado estadual Fausto Junior (MDB), filho de Yara, o senador do MDB acusou o presidente da CPI de usar o cargo como palanque para a disputa política no Estado em 2022.

No mérito, Braga afirmou que os requerimentos de Omar foram apresentados na noite de terça-feira (29) e já foram pautados para esta quarta. No entanto o senador ressaltou que o regimento interno do Senado define que, salvo em caso de urgência, a pauta das sessões devem ser definidas com, no mínimo, dois dias de antecedência.

“Essa comissão não é uma questão de disputa regional”, disse Braga. “Eduardo Braga, Vossa Excelência quer dizer isso pra mim?”, retrucou Omar. “Vossa Excelência está colocando aqui a família da conselheira com quê fundamentação? Isso é opinião de Vossa Excelência que tem a tribuna para fazer, mas não a CPI. A CPI não é instrumento para isso. Será que os senhores senadores aqui estão à vontade para fazer isso dessa forma?”, completou Braga.

“Não é uma questão regional. O Estado do Amazonas está no escopo [da CPI da Pandemia], como o senador Eduardo Braga que toda vez que tem alguma coisa relacionada ao Estado do Amazonas, o senador fazia questão de dizer que tinha dinheiro, por que não comprou respirados, várias vezes. O discurso do senador é sempre o mesmo. O meu comportamento em todas as audições não foi diferente do de ontem. […] O enriquecimento dessa senhora, que é do Tribunal de Contas do Estado, que o filho dela foi relator da CPI [da Saúde, da ALE-AM], e não indiciou o governador [do Amazonas, Wilson Lima], todos os senadores cobraram o indiciamento. Sabe por que? Porque ela recebe vantagem dessas empresas que eu quero quebrar o sigilo fiscal e bancário”, respondeu Omar.

“Quebra o das empresas”, rebateu Braga. “Vossa Excelência está querendo que eu não quebre o de quem, senador? Eu retiro agora [o nome], diga?”, indagou Omar, afirmando que parecia que o colega de parlamento não tinha interessa na investigação.

Após mais de dez minutos de discussão e apelos dos demais senadores para um acordo entre os dois, Omar recuou da votação nesta quarta. O senador afirmou que os pedidos serão pautados na próxima semana.

Foto: Pedro França/Agência Senado

Todos os requerimentos são de autoria de Omar.

O senador apresentou requerimentos pedindo a quebra dos sigilos telefônico, fiscal e bancário das empresas:

  • TechWay
  • TCD Transportes
  • Matrix
  • PH Rodrigues
  • DR7
  • LBC
  • AG
  • BRB
  • CC Batista
  • Podium
  • Life Saúde
  • Nova Renascer

Omar pede ainda a quebra dos sigilos telefônico, fiscal e bancário das seguintes pessoas:

  • Yara Lins (conselheira do TCE-AM)
  • Fausto Junior (deputado estadual, filho de Yara Lins)
  • Tereza Rodrigues
  • Adria Gomes Cardozo
  • André Luiz Guedes (Advogado)

Trecho da justifica de Omar nos requerimentos:

Sucede que, após o depoimento do Sr. Fausto Jr. a esta Comissão Parlamentar de Inquérito no dia 29 de junho de 2021, pairam suspeitas sobre sua atuação na condução do processo investigativo-parlamentar, não passando
despercebida a falta de indiciamento do Governador por todos os senadores presentes à reunião.

Na mesma linha, pairam suspeitas sobre o expressivo e acelerado aumento patrimonial de sua família, especificamente em relação aos bens de sua mãe, de sua irmã e de sua esposa, além de indícios da participação do advogado
André Luiz Guedes, o que motiva esta CPI a estender a quebra de sigilo também a essas pessoas.

Depoimento

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Fausto Junior prestou depoimento na terça-feira à CPI do Senado. A convocação dele se deu pelo fato de ter sido o relator da CPI da Saúde na ALE-AM (Assembleia Legislativa do Amazonas), realizada em 2020.

Durante a sessão, o deputado estadual foi pressionado pela oposição e a base de Jair Bolsonaro a dizer porque em seu relatório não pediu o indiciamento do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC).

Com articulação de Braga e da base de Jair Bolsonaro, Fausto Junior foi convocado para depor em uma tentativa de jogar responsabilidade exclusiva ao Amazonas pela crise da saúde no Estado durante a pandemia, sobretudo na segundo onda. Essa é uma das estratégias dos governistas para tentar minimizar o desgaste do presidente na CPI.

No entanto, o depoimento do parlamentar amazonense acabou não se desenvolvendo como o planejado, Braga se ausentou da sessão, e Fausto Junior acabou saindo da sessão com a pecha de aliado de Wilson.

O deputado estadual disse que durante o período de trabalho da CPI da Pandemia não foi encontrado elemento concreto para responsabilizar diretamente Wilson.

Nesta quarta-feira, Fausto Junior fez uma defesa do trabalho dele e dos demais membros da comissão.

Quero registrar o trabalho incansável, técnico e isento d tds os membros d CPI d Saúde no AM, @DeltaPericles, @WilkerBarretoAM, @DeputadoSerafim e #DrGomes

Juntos apuramos irregularidades, ajudamos a Polícia Federal e o MPF. Tenho certeza q contribuímos p melhorar a saúde do AM.

— Fausto Santos Jr (@faustojr_am) June 30, 2021

Fausto também disse não temer ser investigado e que o patrimônio dele e da mães são compatíveis com seus rendimentos.

O site fez contato com a assessoria do TCE-AM. A matéria será atualizada em caso de retorno.

Briga com Omar

Ao travar um embate direto com Omar, lembrando que o senador é investigado por suspeitas de corrupção na Saúde do Amazonas, vindas a público com a operação Maus Caminhos, Fausto Junior acabou ainda tendo pontos sensíveis da atuação política e pessoal da família dele expostos em rede nacional pelo presidente da CPI da Pandemia.

Ainda durante a sessão de terça, Omar informou que iria investigar o deputado estadual e sua família.

Fausto Junior foi convocado por requerimento do senador governista Marcos Rogério (DEM-RO). Ao final de seu depoimento, a base de Jair Bolsonaro manifestou decepção com a oitiva do parlamentar amazonense.

“O depoimento de hoje não contribuiu em absolutamente nada”, lamentou o líder do governo Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE).

Fotos: Pedro França/Agência Senado

Assuntos: Eduardo BragaFausto JúniorOmar AzizYara Lins
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