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Inicial Judiciário

Alegando que desembargador também abusou de criança, Adail tenta anular condenação no TJ-AM

Redação Divulgado por Redação
18/08/2021
na categoria Judiciário
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Após ser condenado a 57 anos de prisão, Adail é preso em Manaus

Foto: Câmara dos Deputados

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MANAUS – O ex-prefeito de Coari (AM), Adail Amaral Pinheiro, ingressou, em maio deste ano, com um pedido junto ao TJ-AM (Tribunal de Justiça do Amazonas) pedindo a anulação da condenação dele pelos crimes de favorecimento à prostituição e exploração sexual de criança e adolescente. A sentença é de novembro de 2014.

Para conseguir a anulação da sentença, o ex-prefeito questiona a imparcialidade do relator do processo à época, o então desembargador Rafael Romano. Foi dele o voto condutor da condenação a 11 anos de prisão de Adail.

O motivo da suspeição de Rafael Romano, defende Adail, é que, no ano de 2020, veio a público a denúncia de que o desembargador aposentado cometeu abuso sexual contra a própria neta, no período de 2009 a 2016.

Em 2020, Rafael Romano foi condenado a 47 anos de prisão pelo crime. O caso ainda cabe recurso.

Para Adail Pinheiro, cometendo os mesmos crimes que ele, em tese, inclusive no mesmo período em que seu processo e julgamento ocorreram, Rafael Romano não poderia ser considerado um juiz imparcial. Mesmo com os fatos imputados contra o magistrado só terem vindo ao conhecimento em 2020.

Primeira Turma Criminal do TJ-AM mantém condenação de Rafael Romano

Em um trecho da petição feita ao TJ-AM, a defesa de Adail Pinheiro chega a aventar a possibilidade do voto de Rafael Romano pela condenação do ex-prefeito ter sido, inclusive, utilizada como “cortina de fumaça” para encobrir os crimes praticados pelo próprio desembargador.

“Por amor à argumentação, o ex-desembargador Romano deve ter cometido todos os ‘atropelos’ processuais indicados nas linhas passadas, dentre elas condenar o requerente sem apontar precisamente uma vítima sequer, quiçá para buscar colocar uma ‘cortina de fumaça’ em provável crime que à época estaria praticando contra sua neta, sendo que maiores justificativas ou melhores explicações sobre esse proceder podem ser dadas pelos profissionais que tratam da saúde mental do ser humano”, escreve o advogado de Adail Pinheiro, Fabrício de Melo Parente.

No pedido de anulação, o advogado ainda questiona o rito processual que resultou na condenação do cliente. Entre outros pontos, ele reclama do direito de ampla defesa do ex-prefeito não ter sido observado.

De acordo com consulta feita pela reportagem no site do TJ-AM, o pedido de anulação da sentença contra Adail Pinheiro está pronto para ser julgado, o que deve ocorrer nesta ou na próxima semana.

O relator do caso é o desembargador Abraham Peixoto Campos Filho. O caso tramita nas Câmaras Reunidas do TJ-AM desde o dia 8 de junho deste ano.

Perdão da pena

Em janeiro 2017, Adail Pinheiro obteve o perdão da pena por pedofilia. Isso porque a Justiça e o Ministério Público entenderam que o caso dele se enquadrava nos requisitos do Decreto Presidencial 8.940/16, de 22 de dezembro de 2016.

O decreto concede perdão da pena “nos crimes praticados sem grave ameaça ou violência à pessoa, quando a pena privativa de liberdade não for superior a 12 anos, desde que tenha sido cumprido um quarto da pena, se não reincidentes, ou um terço, se reincidentes”.

Por conta disso, Adail deixou de cumprir a pena estabelecida pela condenação.

Assuntos: Adail PinheiroRafael Romano
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