Da Redação |
Ao criticar vereadores que votaram contra o reajuste de 5,48% aos professores da rede municipal aprovado na manhã desta terça-feira, 17, o vereador Raulzinho (MDB) acusou a oposição de trazer para a Câmara Municipal “ódio” e “rancor” por terem “perdido a eleição” no pleito majoritário, sugerindo que suas ações são motivadas por vingança e frustração pessoal, e não por princípios políticos legítimos.
Na segunda-feira, 16, membros do Sinteam e da Asprom se manifestaram na galeria da CMM (Câmara Municipal de Manaus) para pedir a retirada do projeto encaminhado pelo Executivo Municipal. A categoria cobrava um reajuste de 10%. Na manhã desta terça, votaram contra ao reajuste de 5,48% somente cinco vereadores: Rodrigo Guedes (Progressistas), Professora Jacqueline (UB), Capitão Carpê (PL), Coronel Rosses (PL) e Raiff Matos (PL).
“A Câmara Municipal tem os vereadores que são da base do prefeito David, que estão em busca de ajudar para que ele possa governar e ajudar a cidade de Manaus. Mas em um parlamento sempre tem os derrotados, sempre tem aqueles derrotados que não esquecem da eleição e trazem todo o seu ódio, o seu rancor por ter perdido a eleição no seu majoritário, aquela pessoa que, sem escrúpulo nenhum, começa a atacar quem está no Executivo Municipal. A pergunta é: será que vale a pena?”, questionou Raulzinho.
O parlamentar disse ainda que a oposição é rotulada como “paladinos da moralidade” mas fez uma previsão de que a “máscara vai cair”.
“Aí nós aqui que somos da base do prefeito, somos contra os professores? Quem é contra os professores é quem vota contra. E eu vou fazer questão, como fizeram, de colocar nas minhas redes sociais todos aqueles vereadores que votaram contra o reajuste dos professores. A verdade ela pode não ecoar como a mentira, mas a verdade sempre prevalecerá. E aqueles paladinos da moralidade, da ética, a máscara vai cair. Eu já vi muito isso por aqui”, completou.
O vereador avaliou que os profissionais da educação que compareceram à galeria da CMM serviram como “massa de manobra” e que foram usados pela oposição para objetivos políticos, ao invés de terem seus interesses verdadeiramente defendidos.
O projeto aprovado, agora, será encaminhado para a sanção do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).